Aquela ansiedade acompanhada de estresse bate à sua porta e junto dela uma vontade muito forte de comer. Isso pode ser mais comum do que se imagina e sabendo disso o programa “Meu Prato Saudável”, parceria do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP com a LatinMed Editora em Saúde, decidiu alertar a população para os riscos dessa chamada alimentação emocional, que acontece quando a pessoa come mesmo sem fome, em resposta a determinadas emoções. Ganho de peso e “efeito sanfona” são as principais consequências dessa prática, com riscos à saúde. Segundo Lara Natacci, nutricionista do programa, os principais indícios desse transtorno são:
1. A fome emocional que aparece de repente e fome fisiológica que surge gradualmente.
2. Normalmente, o alimento emocional é específico, “conforta”, e o consumo é urgente.
3. Quando o impulso de comer for desencadeado pela fome emocional, se o indivíduo se distrair com uma atividade prazerosa, ela pode desaparecer. Se for desencadeado pela fome fisiológica, não desaparecerá. É possível evitá-los como?
1. Optando por um fracionamento da alimentação, com pequenos lanches ao longo dia, além do café da manhã, almoço e jantar.
2. Consumindo alimentos fontes de triptofano, um precursor da serotonina (grão de bico, lentilha, laticínios, cereais), magnésio (cereais integrais e folhas verde-escuras), e carboidratos complexos (cereais ricos em fibras), garantia de ânimo e sensação de bem-estar.
3. Praticando atividade física regular.
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