Durante os últimos dez anos a nutrição esportiva tem-se centrado sobre o que e quanto comer. Entretanto, novas pesquisas científicas na área da nutrição e fisiologia esportiva, revelam que quando você come pode ser ainda mais importante.
Nutrient timing (tempo de nutrientes) é um novo conceito que acrescenta a dimensão que faltava para a nutrição esportiva, a dimensão do tempo. Novos paradigmas nutricionais surgem ressaltando a importância e o impacto do tempo de absorção e metabolização de nutrientes na performance humana. Seja qual for o seu nível de performance ou modalidade esportiva, o novo conceito de tempo de nutrientes, terá um impacto enorme nos seus resultados competitivos e de composição corporal.
O tempo de nutrientes transforma o comer em um componente estratégico de seu treinamento, condicionamento e desempenho esportivo. Ao coordenar a ingestão de alimentos e suplementos na hora certa, você será capaz de aproveitar melhor e de forma eficiente as adaptações bioquímicas do corpo, que ocorrem durante e após o exercício físico.
Responsáveis pela construção muscular e armazenamento de energia, promovendo maior força e resistência, facilitando a recuperação muscular e mantendo-o saudável durante todo o período de treinamento.
A DICA É:
Otimize sua energia antes e durante os treinos!
Quando falamos em energia, estamos nos referindo ao potencial energético contido nos alimentos. Grande parte dos alimentos que consumimos não são digeridos e absorvidos ao mesmo tempo. No pré-treino e durante o treino, o ideal é optar por alimentos que sejam absorvidos e metabolizados de maneira gradual, assim o atleta terá uma disponibilidade de energia mais prolongada e eficiente.
O consumo de carboidratos “time release” é indispensável e tem a função de prevenir picos instáveis de energia e depleção rápida dos estoques de glicogênio (energia armazenada), retardando a fadiga muscular. As melhores fontes alimentares são as raízes (batata doce, mandioca, inhame), arroz integral, quinoa em grãos, banana, entre outros.
A associação de aminoácidos e/ou proteínas ao carboidrato da refeição pré-treino promove um menor aumento do hormônio cortisol durante o treino, o que reduz o dano muscular resultando em uma recuperação mais rápida. As melhores fontes alimentares são as partes mais nobres e magras dos animais como carne bovina, peito de frango, ovos e pescado.
Em determinadas circunstâncias a suplementação acaba sendo uma forma viável (líquida), segura e cômoda de administrar e manipular determinados nutrientes em uma refeição. Nesse caso vale a pena combinar algumas novidades como os carboidratos sintéticos time-release: waxy maize ou palatinose com aminoácidos e/ou proteínas: whey protein isolada/hidrolisada, BCAA’s ou L-glutamina.
Hidratação fundamental e pra já!
Muito negligenciada pelos atletas, a hidratação, é também indispensável para o aumento no nível de performance, o ideal é consumir pequenos volumes de água e/ou repositor hidroeletrolítico de forma fracionada ao longo de todo o dia a fim de evitar a desidratação ou a hiperhidratação que são determinantes para um bom desempenho. Essas são algumas recomendações genéricas. Procure um nutricionista esportivo para uma melhor adequação, respeitando a sua individualidade bioquímica, sempre.
Comentários