História dos Suplementos no Brasil - MAXX PERFORMA

Manter-se por dez anos no mercado é um motivo de pura satisfação, de olhar para trás e perceber que o esforço de todos esses anos estão realmente valendo a pena. Se esse olhar para o passado e presente é otimista, a saída então é comemorar. A empresa desta seção está celebrando sua primeira década nesse universo de saúde. E tudo começou em 2005, com o surgimento do Grupo Mediervas, em um centro de distribuição na cidade de São Paulo.

Diagnosticando uma demanda crescente do mercado naquele mesmo ano, a diretoria da empresa decidiu montar uma indústria na cidade de Sorocaba, no interior paulista, enxergando ali um potencial logístico e industrial. “Tomamos a decisão de fabricar devido as dificuldades na obtenção de produtos com qualidade, critério que temos como primeira ordem em nosso trabalho. Na época, vimos um grande horizonte em ter uma indústria devido a crescente mundial no seguimento. Aquele foi um passo para a nossa independência”, explica o diretor Ednaldo Rodrigues Bacelar.

O foco inicial do Grupo Mediervas foi a levedura da cerveja e as apícolas, ou seja, a base de mel. Segundo Bacelar, o ramo de levedura de cerveja é um mercado muito bom, devido ao consumo por pessoas vegetarianas que usam o produto como fonte de proteínas e vitaminas do complexo B, excelente fonte de proteínas e com preço acessível a todos. “Decidimos encerrar a divisão de mel, devido aos transtornos que causava na produção, afinal nossa fábrica fica localizada numa região com muitas residências e para não trazer risco aos vizinhos (abelhas ficavam rodeando a fabrica), decidimos parar”, conta o diretor.

Atualmente a empresa conta com 40 colaboradores, divididos em duas plantas: uma focada em nutracêuticos (a Mediervas), e outra, direcionada apenas à produção de suplementos alimentares (a Maxxperforma), estes voltados para atletas e praticantes de atividades físicas. O leque de opções em produtos vai desde cápsulas de acerola e óleo de coco em pó, até suplementos de proteínas e aminoácidos.

“Nosso mercado até o ano de 2013 era mais voltado aos nutracêuticos. O ramo de suplementos nos deu uma inspiração a mais, pois o público consumidor é fiel a suas metas e objetivos, e isso nos estimula a sempre estar pensando em algo a mais no desenvolvimento de novas fórmulas”, explica Ednaldo. Segundo ele, o principal objetivo da empresa é levar ao consumidor o que há de melhor para suplementação nutricional a nível mundial. “Nosso foco está em manter nossas parcerias sempre pautadas na ética e honestidade junto aos envolvidos. Temos respeito ao ser humano e nossa missão é sempre ter envolvimento nos processos produtivos e de relacionamento com nosso consumidor, sem deixar nosso cliente sem respostas”, conta.

FOCO NO CONSUMIDOR

Desde sempre a preocupação do Grupo Mediervas foi em relação à visão do consumidor, e por isso sempre investiu para que a resposta fosse a mais satisfatória possível. E um trabalho muito sério e focado deve ser feito, afinal o público da empresa é o mais eclético possível, variando entre adolescentes, praticantes de atividades físicas e a terceira idade que também encontra boas opções no portfólio Maxxperforma/Mediervas.

Fidelizar o cliente é uma prática bem empregada na empresa. “Nosso relacionamento é muito próximo ao nosso cliente, com a utilização de um suporte técnico e solução de dúvidas. A fidelização é feita principalmente pela qualidade das matérias primas aplicadas nos produtos, fornecedores selecionados e qualificados para que o produto tenha uma excelente aceitação. Junto a isso, nosso marketing gira em materiais segmentados aos consumidores”, explica Ednaldo.

Com a divisão das duas plantas, houve também uma divisão quanto a divulgação das marcas ao público. Por exemplo, através do Facebook, tanto a Maxxperforma, quanto o Grupo Mediervas possui uma página exclusiva. As páginas são utilizadas para informar os lançamentos e atender as eventuais dúvidas. “Temos algo bem interessante que merece ser destacado que é a degustação em lojas especializadas para apresentar os sabores e textura de nossos produtos”, diz o diretor.

Para a comercialização dos produtos, a empresa mantém distribuidores e representantes em todos os estados brasileiros. Porém o alcance chega a ser internacional. “Esse alcance pode ser diagnosticado visto que a internet nos leva a muitos outros países”, complementa Ednaldo. As vendas são segmentadas ao canal especializado de suplementos alimentares, drogarias e lojas de produtos naturais.

Os queridinhos da empresa são o BCAA tablete (além do em pó sabor abacaxi com hortelã), que possui uma vantagem, pois é produzido em larga escala com excelente fornecedor dos aminoácidos; o Super Ômega 3, em grande número no estoque, o que gera uma resposta rápida na entrega do produto; além dos encapsulados que são bem aceitos devido a qualidade e a capacidade produtiva de 1,5 milhões de cápsulas dia. As proteínas também se destacam devido ao sabor e solubilidade.

O grupo contabiliza um crescimento anual entre 8% e 10%. “Ele é escalonado, assim temos um crescimento contínuo todos os anos. O nosso lema é não contrair dívidas, mas sempre trabalhar com recurso próprio em todas nossas operações, sejam elas produtivas (aquisição de equipamentos e matéria prima importada) ou físicas (aquisição de fábricas e terrenos)”, conta o diretor.

Segundo Ednaldo, ao longo desses anos foram somadas muitas conquistas. Em 2012, por exemplo, foi feita a aquisição da segunda unidade, tendo ainda naquele ano o lançamento do óleo de coco em cápsulas, que foi sucesso nacional. Dois anos depois, foi adquirida uma área de 55 mil metros para construção da unidade global, unificando assim todos os processos executados pela empresa.

Quanto às dificuldades, Ednaldo destaca o início da empresa, quando erraram no quesito embalagens e a marca demorou a ser conhecida. O grupo deixou os rótulos auto-adesivos e passou a usar os rótulos slleeve, que garantem uma segurança maior aos produtos e uma identidade mais definida na prateleira das lojas. O diretor enumera ainda a carga de tributos, a concorrência desleal que existe, e o que toda empresa nacional de suplementos sofre, que acaba esbarrando na qualidade dos produtos importados.

“Essa é a principal delas, pois muitas vezes o público não enxerga qualidade na matéria-prima nacional. Acreditamos que seja uma questão cultural ou falta de informação. Nossa maior conquista é conseguir demonstrar ao longo dos anos que nossos produtos mantêm as mesmas características de produtos importados e até são melhores”, finaliza o diretor.

Linha do tempo:

2005 – Fundação da empresa na cidade de Sorocaba como distribuidora de suplementos 

2006 – Aquisição da Mediervas Indústria Farmacêutica localizada em Sorocaba

2008 – Início das atividades, após dois anos de trabalho, obtendo o primeiro registro de alimentos junto a Anvisa

2009 – Especialização da diretoria executiva em Farmácia e Bioquímica, com a conquista de uma responsável técnica da indústria

2009 – Lançamento da linha Lipolife, focada diretamente em emagrecimento

2011– Lançamento do óleo de coco em cápsulas, um sucesso nacional

2013 – Visão e expansão para o mercado de suplementos alimentares

2015 – Criação do cadastro junto ao FDA (Food and Drug Administration) americano

“Nosso mercado até o ano de 2013 era mais voltado aos nutracêuticos. O ramo de suplementos nos deu uma inspiração a mais, pois o público consumidor é fiel a suas metas e objetivos, e isso nos estimula a sempre estar pensando em algo a mais no desenvolvimento de novas fórmulas”

Atualmente a empresa conta com 40 colaboradores, divididos em duas plantas: uma focada em nutracêuticos (a Mediervas), e outra, direcionada apenas à produção de suplementos alimentares (a Maxxperforma), estes voltados para atletas e praticantes de atividades físicas

O grupo contabiliza um crescimento anual entre 8% e 10%. “Ele é escalonado, assim temos um crescimento contínuo todos os anos. O nosso lema é não contrair dívidas, mas sempre trabalhar com recurso próprio em todas nossas operações, sejam elas produtivas (aquisição de equipamentos e matéria prima importada) ou físicas (aquisição de fábricas e terrenos)”, conta o diretor