O ditado popular diz que o ‘inimigo mora ao lado’ e não é que essa frase pode mesmo ter sentido? Isso porque um estudo apresentado recentemente pela Sociedade Americana de Microbiologia, em Nova Orleans (Estados Unidos), revelou que mais de 60% das escovas de dentes analisadas em moradias de estudantes apresentavam contaminação por material fecal.
A constatação é de que há 80% de chance de que essa contaminação tenha se dado enquanto outras pessoas usavam o banheiro. O estudo também mostrou que não importa o método com que o usuário limpa sua escova logo após seu uso. Nem água quente ou produtos de enxágue bucal seriam suficientes contra essa contaminação posterior. Nem o porta-escova com tampa impediria o crescimento de bactérias, ao contrário, acabaria fornecendo um ambiente mais propício ainda para que elas se desenvolvam com o calor e a umidade.
O ideal seria lavar bem a escova depois de usar e deixar que ela seque sem tampa. A Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas recomenda que nenhum resto de pasta de dente ou alimento fique entre as cerdas e que se evite o contato de diferentes escovas da família. Além disso, o porta-escovas deve ser posicionado pelo menos um metro do vaso sanitário, para evitar o ‘efeito aerossol’ a cada descarga. Também deve ficar longe o suficiente da pia para evitar respingos enquanto outros membros da família lavam as mãos. A última recomendação é o descarte da escova depois de três meses de uso ou antes disso.
Comentários