O câncer do pulmão corresponde a 13,5% de todos os tipos de câncer e já representa o segundo tipo mais frequente, superado apenas pelo de mama e de próstata.
Extraordinariamente danoso à saúde, por conter cerca de 70 substâncias cancerígenas, o cigarro é o principal fator de risco que leva ao câncer. Fumantes apresentam 30% mais chances de desenvolver, ao menos, 14 tipos diferentes de tumor maligno, sendo que mais de 90% deles são por câncer de pulmão.
No Brasil, as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que, ainda neste ano, 10.890 mulheres e 17.330 homens terão o tumor. O câncer de pulmão não costuma apresentar sintomas. “A maioria dos pacientes só recebe o diagnóstico positivo quando a doença está em estágio avançado”, comenta o cancerologista Robson Moura, presidente da SBC. Exames como a tomografia computadorizada, sem o uso de contraste e com baixas doses de radiação, devem ser realizados anualmente para rastreamento da doença. A indicação vale para um grupo específico de pacientes, segundo elenca Dr. Moura: “Indivíduos que fumaram um maço diário nos últimos 12 anos, ou que ainda sejam fumantes, com idade entre 55 e 74 anos; histórico de câncer prévio ou de câncer de pulmão na família; presença de doença pulmonar associada, entre outros”, indica.
Benefícios em parar de fumar: após 20 minutos a pressão já normalizou, em 2 horas já não há mais nicotina circulando no sangue, entre 12 e 24 horas os pulmões já funcionam melhor, após 1 ano o risco de morte por infarto cai pela metade e entre 5 e 10 anos o risco de infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.
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