O vitiligo é caracterizado pela perda de pigmentação da
pele. “Apesar de ser uma doença benigna e não contagiosa, as lesões provocadas geram
impactos significantes na qualidade de vida e autoestima do paciente,
atrapalhando tanto psicologicamente, quanto profissional e socialmente”, afirma
a dermatologista Dra. Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de
Dermatologia e da American Academy of Dermatology (AAD).
De acordo com a especialista, o principal e único sintoma da
doença é o surgimento de lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, manchas
brancas de tamanho variado na pele que se formam devido a diminuição ou
ausência de melanina. “As causas ainda são desconhecidas, mas já se sabe que
fenômenos autoimunes e alterações emocionais, como o estresse são fatores que
estão relacionados com a doença, podendo desencadeá-la ou agravá-la. Além disso, pessoas com a pele mais escura e
que possuem histórico de vitiligo na família têm mais chance de sofrer com a
doença”, explica. Vale lembrar que o vitiligo pode ser classificado em dois
tipos: segmentar ou unilateral e não segmentar ou bilateral.
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