O distúrbio que atinge cerca de 20 milhões de pessoas no país, além do inconveniente de perder urina a qualquer momento, provoca isolamento social e depressão. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo, o problema atinge 35% das mulheres com mais de 40 anos, após a menopausa, e 40% das gestantes, mas atinge também de 5 a 10% dos homens submetidos à cirurgia para remoção da próstata
Quem sofre desse mal, muitas vezes não pode ficar muito longe de um banheiro e chega a ir mais de oito vezes por dia, atrapalhando muito a rotina diária e o sono.
Segundo o Dr. Flavio Trigo, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de SP e coordenador do Centro de Incontinência Urinária do Hospital Sírio-Libanês, além de atrapalhar as tarefas cotidianas e a qualidade de vida, causa distanciamento social e quadros de depressão.
Inicialmente, o tratamento pode ser feito com a mudança do estilo de vida e fisioterapia no assoalho pélvico. Nos casos de bexiga hiperativa, pode-se utilizar medicamentos. Nas perdas associadas a esforços, em que não houver recuperação, ou naqueles pacientes que não desejem fazer fisioterapia, recomenda-se cirurgia. Em casos de bexiga hiperativa, o tratamento é feito com medicamentos, fisioterapia e, em caso de falha (bexiga hiperativa refratária) com o uso de toxina botulínica ou implante de um marca-passo da bexiga, chamado de neuromodulação sacral.
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