Aproximadamente 26 milhões de brasileiros (13%) e 7% da população mundial sofrem com o transtorno de ansiedade social ou fobia social, segundo estimativas apresentadas no Congresso Brasileiro de Psiquiatria, em 2017. Caracterizada pelos sintomas de ansiedade intensa e grande medo da exposição, avaliação ou julgamento de outras pessoas, a doença, também intitulada de ‘antropofobia’, ainda pode provocar sensação de boca seca, náusea, taquicardia, tensão muscular, tremor, rubor facial e sudorese.
Segundo o psiquiatra da Clínica Penchel e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, Sebastião Arli, a fobia social pode ocorrer em indivíduos que possuem traumas de convivência familiar, sensibilidade emocional aumentada, problemas físicos, doenças crônicas ou deficiências. Pessoas nessas condições costumam ter baixa autoestima, insegurança e podem tentar se isolar cada vez mais, acarretando perdas e dificuldades na área social, profissional e pessoal.
Dr. Arli explica que, na maioria das vezes, o distúrbio é acompanhado por outros transtornos como: depressão e dependência química, por exemplo. De acordo com o psiquiatra, os dois tipos mais comuns de tratamento da fobia são medicamentosos e psicoterápicos. Neste último tipo, a Psicoterapia Cognitiva Comportamental é a que tem apresentado mais resultados em quadros de fobia social.
Conforme Dr. Sebastião Arli, atividades como: música, dança, teatro, poesia ou filantropia podem contribuir com o tratamento. “É fundamental que o paciente busque pelo auxílio médico o mais rápido possível”, conclui.
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