Pet: Depressão Canina

A depressão canina pode estar associada às ansiedades, fobias e uma série de motivos diferentes. Existem vários fatores que podem fazer com que os cães desenvolvam a depressão e um dos mais comuns é quando ocorre alguma mudança brusca na vida deles. A mudança de rotina ou de ambiente pode fazer com que o pet se sinta perdido, aumentando a ansiedade e podendo causar a doença.

Outra causa comum é quando um novo pet entra na família, isso também pode elevar o estresse do animal, podendo fazer também com que a doença seja desenvolvida.

Mais um motivo para a causa da depressão em animais pode ser o encarceramento de um animal que estava acostumado a passeios externos constantes, pois os cães são animais sociáveis, gostam de encontrar outras pessoas e outros cães. Os passeios promovem essa socialização, fazem com que o animal gaste energia e reduzem consideravelmente o estresse, aliviam o tédio e melhoram o humor. Por isso, cães que vivem presos têm muito mais chances de desenvolver a doença.

Experiências negativas e traumáticas como cirurgias e acidentes, e ainda animais em fase de recuperação de alguma doença grave também podem apresentar a enfermidade. Solidão, abandono ou morte de pessoas queridas que conviviam com o pet, ainda são as principais causas do aparecimento da depressão.

 

Apatia, tristeza profunda, o animal começa a evitar passeios e brincadeiras, isolamento, perda de apetite, automutilação e rejeição ao toque.

Evitar mudanças bruscas, manter a rotina de alimentação, passeios, brincadeiras, não passar longos períodos longe do animal, promover enriquecimento ambiental para os animais diariamente como: brinquedos interativos que estimulem o desafio, raciocínio e que entretenham o animal, principalmente quando estiver sozinho.

 

O primeiro passo é procurar um veterinário especializado. O tratamento pode variar, incluir diferentes medicações e ações, tudo vai depender do diagnóstico de cada cão.

Dieta funcional com ingredientes adequados, nas proporções corretas e suplementação correta (Curcumina, EPA e DHA, GLA, Piperina, Resveratrol, e Vit D3 podem ser utilizadas em alguns casos), promovem resultados positivos, dependendo do quadro do cão.

Homeopatia, florais (à base de Violeta, Lítzia, Rosa Nina, Sunaia, Pétala Igran, Solaris, Amel) podem servir em certos casos. Existem também terapias específicas para esse caso, em que são realizadas atividades com o cão e avaliação constante do seu progresso.

É muito importante dar atenção ao seu cão, reservar um tempo para ele, brincar com ele, passear, levá-lo para interagir com outros cães, oferecer uma nutrição e uma suplementação de qualidade e sempre ficar atento às mudanças de comportamento. Na dúvida, procure um veterinário.