Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam o câncer de pele como o tipo de maior incidência entre os brasileiros (30% dos diagnósticos de câncer). A cirurgiã plástica da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, membro titular da SBCP e do Grupo Brasileiro de Melanoma, Andrea Oliveira, menciona as principais causas: “Tipos de pele (mais claras e mais sensíveis); exposição solar (país tropical e de alta incidência de solaridade anual); falta de proteção solar diária e de exames de rotina”.
“O uso de protetor solar é muito associado às atividades externas, principalmente ao lazer. No entanto, a exposição solar rotineira é muito mais danosa do que a exposição intencional. O protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas ou após mergulhar no mar ou piscina. Aos atletas, existem protetores mais estáveis ao suor”, diz a médica.
A profissional afirma que mesmo com o fator de proteção solar adequado, a exposição solar deve ser até às 10h da manhã e a partir das 16h, não se esquecendo da proteção adicional de chapéus e óculos com lentes adequadas.
A especialista alerta que o câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Apenas um exame clínico feito por médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar a doença, mas é importante estar atento aos sintomas:
• Lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
• Pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
• Mancha ou ferida que não cicatriza e continua a crescer, apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
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