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Judô e Jiu-Jitsu

Esportes do Bem

Judô e Jiu-Jitsu

A história do Jiu-Jitsu é longa. Os primórdios desta modalidade originaram-se na Índia praticada e desenvolvida por Monges Budistas, que, preocupados com a autodefesa e bem-estar físico, desenvolveram uma técnica nos princípios de equilíbrio e sistema de articulação do corpo, evitando assim o uso da força e de armas.

Porém, foi no Japão onde o Jiu-Jitsu desenvolveu-se e se popularizou. No Brasil, a modalidade chegou no séc. XX, com o Mestre Mitsuo Maeda, conhecido também como Conde Koma. Aqui conheceu Carlos Gracie que imediatamente tornou-se um entusiasta junto com seus irmãos. 

Pouco tempo depois fundaram sua primeira Academia de Jiu-Jitsu e começaram a difundir ainda mais a luta em território brasileiro.

De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no Jiu-Jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante.

Não posso deixar de mencionar outras Artes que possuem a mesma Filosofia de Mente, Corpo e Espírito em conjunção – Karatê, Kung-Fú – Taewkondo – Muay-Thai – Ninjutsu – Mas tudo também dependo do Professor e suas raízes.

Sem Preconceitos

O Jiu-Jitsu nem sempre teve boa imagem. Com o grande sucesso que fez no país, principalmente nos anos 90, muitos praticantes desvirtuaram os princípios do Jiu-Jitsu e usaram de seus conhecimentos para a violência gratuita nas ruas.

Realmente o Esporte passou por um momento difícil. Algumas pessoas conseguiram sujar o bom nome do Jiu-Jitsu, mas agora a situação está bem diferente. É possível notar essas mudanças, no aumento do efetivo feminino nos Treinos e nas Competições.

Como faço um trabalho na Ac. Team Nogueira Anália Franco, voltado mais para crianças de 06 a 10 anos. Essas crianças possuem um interesse maior pelo Esporte de contato e seus Benefícios.

Já realizei muitos trabalhos com jovens carentes e com um grupo de crianças especiais (Síndrome de Down) Não existe idade e ou barreira para a prática, não só do Jiu-Jitsu mas de qualquer Arte Marciais, Além da procura de pessoas, independentemente de sexo, cor, credo e idade de classe social, a imagem da luta continua melhorando e os lutadores brasileiros, são destaques em torneios, nacionais e internacionais, porém ainda temos muitas dificuldades com a obtenção de patrocínios, mas vem alguns atletas deixam de competir e se destacar nos eventos.

A arte de ensinar é sublime, pois se destina a formar um ser humano melhor, é uma ação do professor sobre o aluno, tornando-o diferente do que era antes.

 

Ronaldo Cardoso

Cross Fighting

Atleta Faixa Preta Judô, Faixa Preta Jiu-Jitsu, Defesa pessoal urbana, Cross Fighting, Kids de Artes Marciais, Professor na área da Segurança Privada/pública. Registrado junto a policia federal. Formado como agente multiplicador na prevenção ao uso de drogas pelo DENAR/DIPE.

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