SAÚDE

Deficientes auditivos são mais vulneráveis à violência urbana

Sem ouvir direito, podem ser vítimas de assaltos ou atropelamentos

Deficientes auditivos são mais vulneráveis à violência urbana

É só ligar a TV ou o rádio, abrir um jornal ou site que as notícias sobre violência saltam aos nossos olhos. Muitos podem não ter percebido ainda, mas além da visão, a audição é um sentido primordial para a nossa segurança. É por meio dela que recebemos um alerta de perigo nas ruas ou no trânsito, despertando nosso reflexo de reação e autodefesa frente a um perigo, como assaltos, arrastões, batidas de carro, atropelamentos, entre outras ameaças.

Não ouvir pode ser perigoso, uma vez que os sons servem para alertar o ser humano. Quem tem essa deficiência e não usa um aparelho auditivo não ouve, por exemplo, alguém gritando seu nome para alertá-lo de algum perigo, ou a buzina de um carro, ou uma sirene tocando em caso de incêndio. Pode até mesmo ser difícil compreender o anúncio de um assalto. Com certa frequência a imprensa relata acidentes com deficientes auditivos por não terem ouvido e compreendido a gravidade de uma situação. 

Dentro de casa os perigos também são reais para quem não ouve. Ao colocar água para ferver em uma chaleira, por exemplo, o deficiente não ouvirá o chiado da panela. Ao dividir a casa com seus familiares, não ouvirá o pedido de socorro caso alguém caia ou passe mal.

“O deficiente auditivo está totalmente a mercê de infinitos perigos urbanos e domésticos. E o que vai resguardá-lo desses contratempos e resgatar a sua qualidade de vida é procurar a ajuda de um médico otorrinolaringologista, para que, se for o caso, começar a usar aparelhos auditivos”, afirma a fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas, que é especialista em audiologia.

Em média, uma pessoa demora sete anos para procurar ajuda médica e tratar a dificuldade de ouvir. Diagnosticar e tratar a perda de audição, identificando suas causas o quanto antes, é imprescindível. Caso seja necessário o uso de aparelho auditivo, um fonoaudiólogo indicará o modelo mais adequado.

“Há uma grande diversidade de modelos no mercado atualmente, com tecnologia, design inovador, discretos e confortáveis. Alguns são tão pequenos que quase passam despercebidos. Melhorar a audição é muito mais do que conforto, é proporcionar segurança, voltar a ter a capacidade de se envolver plenamente com a vida, com as pessoas e as situações ao redor”, conclui a fonoaudióloga da Telex. 

Comentários