O cirurgião vascular Dr. Caio Focássio, da capital paulista, explica que é preciso determinar qual é o tipo de variz para poder escolher a melhor terapia para o paciente.
“As varizes são veias dilatadas que prejudicam o retorno venoso do sangue. Com isso, geram dor local, calor e muitas outras complicações. Atualmente, estima-se que 25% dos homens adultos sofram com o mal no Brasil, e 50% das mulheres aos 50 anos tenham o problema”, conta.
E as varizes são classificadas em seis tipos, os três mais comuns são:
Teleangectasias: que são os famosos “vasinhos”, linhas finas de aspecto azulado ou esverdeado. “Elas não representam grande risco para a saúde, mas podem ter complicações, como eczema, dermatite e até manchas na pele”, diz o médico.
Microvarizes ou reticulares: de médio calibre, são veias mais visíveis, mas que não são salientes. Também têm coloração azulada ou esverdeada e podem gerar flebite, coágulo e hiperpigmentação da pele.
Tronculares: são veias maiores q 3 mm e mais grossas, responsáveis pela dilatação de grandes troncos venosos. “É comum que afete a veia safena e cause flebite, trombose venosa profunda, hemorragias e úlceras.”
Apenas o cirurgião vascular está apto a identificar qual é o tipo de variz da paciente e prescrever o tratamento mais indicado para aquele problema.
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