SAÚDE DA MULHER E DA GESTANTE

Há seis variações da doença que afeta até 70% da população adultas, a maioria mulheres

Mais do que um problema estético, as veias dilatadas, ou varizes, podem se tornar problemas graves de saúde que demandam tratamento médico especializado

Há seis variações da doença que afeta até 70% da população adultas, a maioria mulheres

O cirurgião vascular Dr. Caio Focássio, da capital paulista, explica que é preciso determinar qual é o tipo de variz para poder escolher a melhor terapia para o paciente.

“As varizes são veias dilatadas que prejudicam o retorno venoso do sangue. Com isso, geram dor local, calor e muitas outras complicações. Atualmente, estima-se que 25% dos homens adultos sofram com o mal no Brasil, e 50% das mulheres aos 50 anos tenham o problema”, conta.

E as varizes são classificadas em seis tipos, os três mais comuns são:

Teleangectasias: que são os famosos “vasinhos”, linhas finas de aspecto azulado ou esverdeado. “Elas não representam grande risco para a saúde, mas podem ter complicações, como eczema, dermatite e até manchas na pele”, diz o médico.

Microvarizes ou reticulares: de médio calibre, são veias mais visíveis, mas que não são salientes. Também têm coloração azulada ou esverdeada e podem gerar flebite, coágulo e hiperpigmentação da pele.

Tronculares: são veias maiores q 3 mm e mais grossas, responsáveis pela dilatação de grandes troncos venosos. “É comum que afete a veia safena e cause flebite, trombose venosa profunda, hemorragias e úlceras.”

Apenas o cirurgião vascular está apto a identificar qual é o tipo de variz da paciente e prescrever o tratamento mais indicado para aquele problema.

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