O mês de julho chega ao fim levando o título do mês mais seco desde 2008, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) anunciou nesta semana. O tempo seco e a falta de chuva que São Paulo enfrenta há mais de 40 dias, além de baixar a umidade relativa do ar, é o cenário propício para comprometer a saúde da população, potencializando a ocorrência de doenças respiratórias e problemas cardíacos. Entre o grupo de risco, hipertensos, cardiopatas e idosos são os mais prejudicados.
Além de aumentar a propensão à derrames e infartos, ao inalar os poluentes, este grupo apresenta uma chance maior de sofrer com trombose, arritmia cardíaca, vasoconstricção aguda das artérias, reações inflamatórias em diferentes partes do corpo, e, ainda, com o desenvolvimento de aterosclerose crônica. “Os poluentes podem alterar a camada de revestimento internos dos casos sanguíneos, chamada de endotélio, o que aumentam ainda mais os problemas cardiológicos, que atingem cerca de 35% dos brasileiros”, comenta Dr. Abrão Cury, cardiologista do HCor – Hospital do Coração.
Cuidados com o coração
Para aliviar o incômodo e minimizar o risco, recomenda-se ingerir bastante água, usar fisiológico nos olhos e nas narinas, umidificar os ambientes e ficar em locais protegidos do sol. Confira outras medidas importantes.
· Hidrate-se e procure manter uma alimentação leve e equilibrada;
· Evite correr, andar de bicicleta ou caminhar perto de vias congestionadas ou com muito trânsito;
· Sempre que possível, visite locais mais distantes das grandes cidades, onde o ar é menos poluído;
· Feche as janelas para proteger o ambiente da poluição.
SAÚDE
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