O Melasma é causado por vários fatores: predisposição genética, alterações hormonais (gravidez e uso de anticoncepcionais), entre outros. É fundamental, entretanto, a presença da radiação ultravioleta e, em menor intensidade, o infravermelho. O aumento na pigmentação ocorre por um aumento da quantidade e/ou da função dos melanócitos que são as células responsáveis pela produção de melanina (pigmento cutâneo).
Existem três tipos de Melasma: superficial, profundo e misto; sendo os dois últimos os mais difíceis de tratar.
Para o tratamento do Melasma é fundamental o uso de protetores solares potentes sempre que houver exposição da pele ao sol ou mormaço, de preferência os protetores que contenham filtros físicos, que bloqueiam a passagem da radiação UV, como o dióxido de titânio.
O tratamento é feito com o uso de substâncias despigmentantes, aplicadas na pele. A associação dos despigmentantes com alguns tipos de ácidos geralmente aumenta a sua eficácia. Quando o pigmento se localiza mais profundamente, a melhora é mais difícil, exigindo persistência para a obtenção de um bom resultado.
Peelings superficiais podem acelerar o processo, facilitando a penetração dos despigmentantes e ajudando a remover o pigmento das camadas superiores da pele. O uso do laser fracionado não ablativo tem mostrado excelentes resultados no tratamento do Melasma. O tratamento deve ser orientado pelo dermatologista, de acordo com cada caso.
Fonte: Dra. Anelise Ghideti, da AE Skin Center, é dermatologista formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Médica colaboradora no Ambulatório de Doenças das Unhas no Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
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