SAÚDE

21 de março - Dia Internacional da Síndrome de Down

A ideia foi oficialmente estabelecida em 2006, a fim de reduzir a origem do preconceito e a falta de informação sobre o caso

21 de março - Dia Internacional da Síndrome de Down O processo só estará terminado quando a pessoa que tem síndrome de Down, conquistar seu espaço na sociedade onde está inserida
Crédito: iStock/Arte Lunetas
Não é por acaso, que dia 21/03 foi inteligentemente escolhido porque a Síndrome de Down é uma alteração genética no cromossomo 21, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a síndrome, aparece com três exemplares, trissomia. A ideia foi oficialmente estabelecida em 2006, a fim de reduzir a origem do preconceito e a falta de informação sobre o caso. Ana Lucia Duran. Fonoaudióloga da clínica Zambotti e Duran da capital paulista, comenta sobre os aspectos da fala e como podem ser tratadas e melhoradas dentro da especialidade. 
“O trabalho da fonoaudiologia em crianças com síndrome de Down é amplo e inclui tanto a parte da fala em si, como a preparação da musculatura para que a criança possa desenvolver a fala, o desenvolvimento facial e a parte alimentar”, diz a especialista. 
Por conta da hipotonia muscular, que deixam esses bebês mais molinhos, eles costumam apresentar dificuldade de sucção, deglutição e coordenação dessas funções com a respiração. Além de apresentarem uma musculatura facial comprometida, que deve ser acompanhada e avaliada em todo o processo do desenvolvimento das estruturas e das características. Essa avaliação estará ligada diretamente ao modo como a criança se alimenta, sucção, mastigação e deglutição, sobretudo, à coordenação dessas funções com a respiração.
Já na parte de comunicação a construção da linguagem e a relação com as áreas de desenvolvimento humano neuropsicomotor, cognitivo, emocional e social, também devem ser estimuladas assim como o desenvolvimento cognitivo e de linguagem. São necessárias intervenções diferentes em cada fase do desenvolvimento, priorizando pela comunicação de acordo com suas possibilidades. A linguagem receptiva, compreensão do que é dito, é anterior à expressiva, forma pela qual comunicamos nossos desejos, necessidades e opiniões. O processo só estará terminado quando a pessoa que tem síndrome de Down tiver condições para comunicar o que pensa e sente sem que haja dificuldades de compreensão, e que tenha condições de interagir e conquistar seu espaço na sociedade onde está inserida.  

Comentários