A letalidade da insuficiência hepática pode variar de 50 chegando até 90%. É o que explica o médico e mestre em Ciências da Saúde, Tasso Carvalho.
Segundo o profissional de saúde, “se a condição não for revertida rapidamente ou, nos casos mais graves, o paciente não for submetido a um transplante hepático, é sempre fatal”.
Dr. Tasso explicou que os sintomas são: pele e mucosas amareladas, tremores, sangramentos espontâneos e confusão mental.
“Pacientes que apresentam um quadro clínico como icterícia (pele amarelada), tremores, confusão mental associados com achados laboratoriais de hiperbilirrubinemia, prolongamento do tempo de protrombina e do INR ≥ 1.5)”.
O médico também afirmou que o tempo de vida de uma pessoa com insuficiência hepática pode ser variável de acordo com a gravidade do quadro.
“O paciente com essa condição evolui com uma síndrome neuropsiquitátrica, causada por produtos que chegam ao cérebro sem terem sidos adequadamente metabolizados pelo fígado, chamada encefalopatia portossitêmica. A gravidade da insuficiência hepática e o risco de morte estão relacionados com a gravidade da encefalopatia, com a idade do paciente (mais grave em adultos com mais de 40 anos) e com a causa”, finalizou.
Fonte: Dr. Tasso Carvalho é Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-graduação Strictus Sensus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e é médico pela pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Tasso também é nutrólogo pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran e AMB). Foi Coordenador do Curso de Medicina na Universidade Estadual Sudoeste da Bahia (UESB) durante dois anos. O médico criou a Integrative Academy, uma plataforma onde já ministrou 12 cursos que falam desde terapias de equilíbrio hormonal, de homeostase hormonal, base da fisiologia à terapêutica.
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