De acordo com dados do IBGE de 2021, a parcela de pessoas com 60 anos ou mais passou de 11,3% para 14,7% da população. A expectativa de vida aumentou, as pessoas se exercitam mais e de uma forma geral estão buscando qualidade de vida. Em contrapartida, o sono anda cada dia pior. De acordo com a médica, esse fenômeno se deve ao fato de que a maioria dos humanos hoje reside em áreas urbanas, onde estão expostos a uma carga excessiva de estresse, alterações de hábitos de sono, excesso de luz artificial e ruídos, alterações de hábitos alimentares e doenças crônicas.
Em pessoas com mais de 60 anos certos fatores podem influenciar a qualidade do sono, como o processo de neuroenvelhecimento com alterações dos neurotransmissores e hormônios, distúrbios mentais como depressão e ansiedade, obesidade, uso de medicamentos, apneia e ronco.
“É importante destacar que a mulher sofre mais com a insônia do que o homem, independentemente da idade, devido às alterações hormonais do ciclo menstrual, menopausa, mudanças de turno de trabalho, transtornos mentais como depressão e ansiedade, gestação, distúrbios de peso e uso de remédios”, explica a ginecologista, obstetra e especialista em Medicina Integrativa, Dra. Marlene.
Segundo a especialista, o sono é um estado de consciência alterado, um momento de intenso relaxamento, onde processos importantes da saúde são reparados de forma clínica e ritmada. Sendo assim, os hormônios exercem um papel fundamental no equilíbrio desse sistema de sono vigília.
“Passamos um terço da nossa vida dormindo, portanto merecemos um sono reparador com sonhos vívidos e lindos para mantermos a saúde e qualidade de vida. Vamos reciclar nossos conhecimentos e atualizar nossos comportamentos para melhorarmos a qualidade do sono”, finaliza Marlene Siqueira.
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