SAÚDE DA MULHER E DA GESTANTE

Saúde feminina: Como lidar com o estresse e evitar problemas cardíacos?

Entenda como as mulheres podem lidar com o estresse da rotina, o principal causador de problemas cardíacos nesse grupo

Saúde feminina: Como lidar com o estresse e evitar problemas cardíacos? Como lidar com o estresse e evitar problemas cardíacos?
Crédito: BANCO DE IMAGENS

Como identificar que o estresse está causando problemas na saúde? Como tratar esses sintomas e ter uma vida mais leve? Essas são perguntas feitas por muitas mulheres que enfrentam uma rotina cheia de compromissos e responsabilidades. Reforçando esse “sintoma”, a Sociedade Brasileira de Clínica Médica mapeou alguns hábitos de 692 mulheres, onde quase 55% das pesquisadas trabalham mais de 8 horas por dia, sem contar a rotina familiar e doméstica.  

 

Uma rotina estressante e cansativa é a dura realidade de mulheres brasileiras, além de ser uma das principais causas para o infarto neste grupo. As médicas associam os ataques cardíacos em mulheres jovens principalmente ao estresse mental, emocional e psicossomático. A adoção de mini hábitos se torna essencial em uma rotina saudável, com a inclusão de atitudes que não irão atrapalhar os compromissos do dia a dia.  

 

Como tratar esses sintomas e ter uma vida mais leve?

 

Algumas das sugestões feitas por médicos são: movimentar o corpo, ter uma alimentação balanceada, controlar o estresse e manter um sono de qualidade. “O foco é mostrar que a mudança é gradual e consciente, sem a necessidade de ir de zero a cem em poucos dias. Estamos propondo uma abordagem honesta, segura, com embasamento técnico e possível para mulheres de todas as idades”, explica Fátima Lima, representante da Fundación MAPFRE no Brasil, que criou a campanha Mulheres pelo Coração.

 

A médica cardiologista do Hospital do Coração (HCor), Dra. Salete Nacif, explica que o estresse está totalmente relacionado ao risco cardiovascular, e o eixo entre cérebro e coração deve ser levado a sério. “Quando a paciente está muito estressada, adrenalizada ou com algum problema psiquiátrico ou psicológico como depressão e ansiedade, explicamos que isso pode afetar diretamente o coração, aumentando a frequência cardíaca e pressão, aumentando o risco de pressão alta, arritmia, infarto agudo do miocárdio e a própria síndrome do coração partido. Todas essas são doenças que estão relacionadas ao aumento do nível de estresse”, explica.

 

“A própria atividade física é um fator muito importante, pois libera endorfina e outras substâncias que acalmam e trazem uma sensação de bem-estar. Sugiro também a meditação, que possui comprovação científica no combate ao risco cardiovascular, e inclusive está entrando na diretriz brasileira de prevenção cardiovascular”, explica a cardiologista.

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