Esta variante foi inicialmente identificada na República Democrática do Congo e apresenta uma taxa de mortalidade significativa, com mais de 14 mil casos e 450 mortes apenas neste ano, segundo dados do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (Africa CDC).
O aumento dos casos, que chamou a atenção de autoridades de saúde internacionais, levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar o mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. O objetivo é incentivar a cooperação global para conter a propagação da doença. No entanto, a OMS ressalta que, embora a disseminação seja preocupante, não significa que uma nova pandemia esteja a caminho.
A mpox, uma doença zoonótica transmitida principalmente por contato próximo e direto com pessoas infectadas, tem sintomas iniciais semelhantes aos da varíola, incluindo febre, erupções cutâneas e ínguas. No entanto, as lesões na pele, que variam em número e localização, podem facilitar sua propagação em ambientes de alta interação social.
No Brasil, o Ministério da Saúde já tomou medidas de precaução, instalando um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para monitorar a situação e atuar rapidamente caso surjam novos casos. Em comunicado, o Ministério ressaltou que não há registros da nova cepa no país até o momento, mas que o acompanhamento da doença continua uma prioridade.
Especialistas em saúde pública recomendam que pessoas em áreas de alto risco mantenham atenção aos sintomas e evitem contato próximo com indivíduos que apresentem erupções cutâneas. As autoridades também alertam sobre a importância de se manter informado sobre as ações preventivas e de resposta adotadas por organizações de saúde para controlar a disseminação do vírus
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