SAÚDE

PMMA: entenda o material e os riscos para a saúde

O PMMA, ou Polimetilmetacrilato, é um tipo de material sintético amplamente utilizado na medicina estética para preenchimentos corporais e faciais

PMMA: entenda o material e os riscos para a saúde Crédito: Banco de imagens

Sua aplicação é popular principalmente para aumentar volume em áreas como glúteos e coxas, devido ao seu efeito duradouro e custo relativamente acessível. Contudo, apesar de sua aparente praticidade, o PMMA apresenta sérios riscos à saúde e é classificado como uma substância potencialmente perigosa, especialmente quando usado de forma inadequada.

O que é PMMA?

O PMMA é um polímero derivado do metacrilato de metila, uma substância rígida e transparente, que tem usos variados na indústria – desde lentes e próteses dentárias até preenchimentos estéticos. Na estética, ele é injetado sob a pele para criar volume, sendo uma alternativa aos preenchimentos temporários como o ácido hialurônico. Por ser permanente, seu efeito não se desfaz naturalmente, o que torna o procedimento mais arriscado, já que qualquer erro pode ter consequências irreversíveis.

Por que o PMMA é perigoso?

Quando aplicado de maneira inadequada ou em grandes quantidades, o PMMA pode desencadear complicações graves, como inflamações, infecções, nódulos e até necrose dos tecidos. Como o corpo não reabsorve o material, ele pode causar uma reação de rejeição, levando a dores intensas, deformações e até à necessidade de cirurgias corretivas. Em casos mais graves, o uso do PMMA pode comprometer órgãos e sistemas vitais, tornando-se um risco significativo para a saúde.

Alternativas seguras

Devido aos riscos associados ao PMMA, especialistas recomendam alternativas menos invasivas e temporárias, como o ácido hialurônico ou a gordura autóloga, que são mais seguros e têm efeitos reversíveis. A escolha de um profissional qualificado e o uso de produtos aprovados por órgãos reguladores também são fundamentais para garantir a segurança nos procedimentos estéticos.

O uso do PMMA exige cautela e orientação profissional, sendo crucial considerar as implicações a longo prazo para a saúde e evitar procedimentos realizados por pessoas não qualificadas.

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